TÉCNICAS ADOTADAS PELA AUTORA CONSTANCE KAMII NAS FORMAS DE
REGISTRAR OS CÁLCULOS E TÉCNICAS OPERATÓRIAS
Estudando um pouco sobre a autora Constance Kamii com base teórica em seu livro "A criança e o número" citaremos aqui algumas técnicas adotadas por ela. Num primeiro momento enfatizaremos aqui que a autora é uma pesquisadora e em uma de suas pesquisas foi buscar apoio em fontes teóricas e diante disto ela teve o primeiro contato co Jean Piaget. Neste contato Kamii mudou-se para Genebra e trabalhou diretamente com Piaget até a morte dele.
QUE PRIVILÉGIO HEIM???
Qualquer um pode ser este privilégio desde que tenha boa vontade para estudar e seguir qualquer autor que você acredite, ou seja, aquele em que mais você julga importante em seguir suas teorias.
A CRIANÇA E O NÚMERO
Kamii é referência sobre Matemática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Baseando seus estudos nos conceitos de Piaget do conhecimento humano, numa reflexão sobre o como ensinar o conceito de número em sala de aula, e os métodos que favorecem o processo de alfabetização matemática, podemos dizer que para Kamii no que tange a teoria de Piaget, o conhecimento se dá em três níveis: o conhecimento físico, conhecimento lógico matemático e conhecimento social.
O conhecimento físico é aquele ligado ao mundo concreto, ou observável dos objetos, desse modo o professor deve explorar as atividades matemáticas que trabalham com as propriedades físicas como o peso e a cor.
O conhecimento lógico-matemático se desenvolve através das relações mentais com o objeto. As noções de igualdade, comparação, quantidade, classificação são exemplos de conhecimento lógico matemático. Desse modo, criança progride no desenvolvimento do conhecimento e começa á construir individualmente a noção de número, a partir dos tipos de relações dela com os objetos.
O conhecimento social que é o mesmo conhecimento cultural.
Todos estes conhecimentos precisam estar interligados, ou seja, o conhecimento físico precisa ser aplicado um pensamento lógico-matemático e as atitudes consistem no conhecimento social.
Piaget afirma que a construção do conhecimento se dá através de fontes externas e internas. Enquanto o conhecimento físico e o conhecimento social se processam fora do sujeito, o conhecimento lógico-matemático se dá no interior do individuo, ou seja, na mente.
De certa forma a teoria de Piaget contradiz o pressuposto comum de que os conceitos numéricos podem ser ensinados pela transmissão social. Um exemplo comum são as palavras um, dois e três que são consideradas como um conhecimento social, e são adquiridos através da linguagem . O conhecimento do numero não é inato e não é adquirido intuitamente, o que podemos dizer que a estrutura lógico-matemática é adquirida e construída através da criação e coordenação da relações e não pode ser ensinada diretamente, ou seja, a crianças não constrói este conceito por si só.
Em seu livro A criança e o número, Kamii afirma que uma criança ativa e curiosa não aprende matemática por memorização, repetindo e exercitando, mas aprende resolvendo situações problemas, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando conhecimentos que sejam frutos de sua inserção social e familiar.
Para Kamii o professor deve ser o mediador deste ensino e para isso o professor devera propor atividades numéricas como encorajamento às crianças a pensar sobre os números e interagir com os colegas a respeito.
Kamii em um dos trechos de seu livro diz "Quando ensinamos números e aritmética como se nós adulto fossemos a unica fonte válida de retroalimentação, sem querer ensinamos também que a verdade só pode sair de nós. Então a criança aprende a ler no rosto do professor sinais de aprovação ou desaprovação. Tal instrução reforça a heteronomia da criança e resulta numa aprendizagem que se conforma com a autoridade do adulto. Não é desta forma que as crianças aprenderão e desenvolverão o conhecimento do número, a autonomia, ou a confiança em sua habilidade matemática (...) Embora a fonte definitiva de retroalimentação esteja dentro de cada criança, o desacordo com outras crianças pode estimulá-la a reexaminar suas próprias ideias. Quando a criança discute que 2 + 4 = 5, por exemplo, ela tem a oportunidade de pensar sobre a correção de seu próprio pensamento se quiser convencer a alguém mais. É por isso que a confrontação social entre colegas é indispensável (...)"
PORQUE ESCOLHEMOS KAMII?
Kamii é referência no ensino da matemática e como teve o privilegio de trabalhar com Piaget, acreditamos que este tenha sido seu grande referencial teórico para que pudesse defender o que pensava e achegar a conclusão de como poderemos ensinar a matemática.
Diante da leitura, Kamii afirma que a criança começa sua relação com os números através da sua relação social e familiar, porém o conceito só é permitido quando há uma troca destes conceitos através de situações problemas que podem acontecer no cotidianos, então permitir à criança a reflexão e o contato direto com estas situações facilitam o aprendizado com a matemática algo que não seja criado ou imposto de maneira direta, mas sim algo que já esta acontecendo e frente a determinada situação, a criança deverá criar e ou ter ideias para a resolução, ou seja, será permitido à criança a construção de ideias e estratégias.
Bibliografia
KAMII, Constance. A criança e o número. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=swZpxVpIIi4C&pg=PA33&lpg=PA33&dq=quando+ensinamos+numero+e+aritmetica&source=bl&ots=KsODPk3ue-&sig=0Y8DhKMm3upqpm6enSY6QZ8koX4&hl=pt-R&sa=X&ved=0CDUQ6AEwBGoVChMIh_vFl5LvyAIVSYSQCh2upAZ-#v=onepage&q=quando%20ensinamos%20numero%20e%20aritmetica&f=false. Acesso em: 30 out. 2015.
Pesquisa realizada disponivel em: https://pedagogosdamatematica.wordpress.com/. Acesso em: 28 out. 2015.
Pesquisa realizada em: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/pensar-matematico-428559.shtml. Acesso em 28 out. 2015.
De certa forma a teoria de Piaget contradiz o pressuposto comum de que os conceitos numéricos podem ser ensinados pela transmissão social. Um exemplo comum são as palavras um, dois e três que são consideradas como um conhecimento social, e são adquiridos através da linguagem . O conhecimento do numero não é inato e não é adquirido intuitamente, o que podemos dizer que a estrutura lógico-matemática é adquirida e construída através da criação e coordenação da relações e não pode ser ensinada diretamente, ou seja, a crianças não constrói este conceito por si só.
Em seu livro A criança e o número, Kamii afirma que uma criança ativa e curiosa não aprende matemática por memorização, repetindo e exercitando, mas aprende resolvendo situações problemas, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando conhecimentos que sejam frutos de sua inserção social e familiar.
Para Kamii o professor deve ser o mediador deste ensino e para isso o professor devera propor atividades numéricas como encorajamento às crianças a pensar sobre os números e interagir com os colegas a respeito.
Kamii em um dos trechos de seu livro diz "Quando ensinamos números e aritmética como se nós adulto fossemos a unica fonte válida de retroalimentação, sem querer ensinamos também que a verdade só pode sair de nós. Então a criança aprende a ler no rosto do professor sinais de aprovação ou desaprovação. Tal instrução reforça a heteronomia da criança e resulta numa aprendizagem que se conforma com a autoridade do adulto. Não é desta forma que as crianças aprenderão e desenvolverão o conhecimento do número, a autonomia, ou a confiança em sua habilidade matemática (...) Embora a fonte definitiva de retroalimentação esteja dentro de cada criança, o desacordo com outras crianças pode estimulá-la a reexaminar suas próprias ideias. Quando a criança discute que 2 + 4 = 5, por exemplo, ela tem a oportunidade de pensar sobre a correção de seu próprio pensamento se quiser convencer a alguém mais. É por isso que a confrontação social entre colegas é indispensável (...)"
PORQUE ESCOLHEMOS KAMII?
Kamii é referência no ensino da matemática e como teve o privilegio de trabalhar com Piaget, acreditamos que este tenha sido seu grande referencial teórico para que pudesse defender o que pensava e achegar a conclusão de como poderemos ensinar a matemática.
Diante da leitura, Kamii afirma que a criança começa sua relação com os números através da sua relação social e familiar, porém o conceito só é permitido quando há uma troca destes conceitos através de situações problemas que podem acontecer no cotidianos, então permitir à criança a reflexão e o contato direto com estas situações facilitam o aprendizado com a matemática algo que não seja criado ou imposto de maneira direta, mas sim algo que já esta acontecendo e frente a determinada situação, a criança deverá criar e ou ter ideias para a resolução, ou seja, será permitido à criança a construção de ideias e estratégias.
Bibliografia
KAMII, Constance. A criança e o número. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=swZpxVpIIi4C&pg=PA33&lpg=PA33&dq=quando+ensinamos+numero+e+aritmetica&source=bl&ots=KsODPk3ue-&sig=0Y8DhKMm3upqpm6enSY6QZ8koX4&hl=pt-R&sa=X&ved=0CDUQ6AEwBGoVChMIh_vFl5LvyAIVSYSQCh2upAZ-#v=onepage&q=quando%20ensinamos%20numero%20e%20aritmetica&f=false. Acesso em: 30 out. 2015.
Pesquisa realizada disponivel em: https://pedagogosdamatematica.wordpress.com/. Acesso em: 28 out. 2015.
Pesquisa realizada em: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/pensar-matematico-428559.shtml. Acesso em 28 out. 2015.
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