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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão






    Levando em consideração o texto abaixo temos a oportunidade de enfatizar as várias formas de intervenção e dar continuidade nesta reflexão,  destacando o momento em Piaget, quando dá início a observação de seus próprios filhos. O mesmo nos apresenta que a inteligência é um processo de equilibração considerando dois mecanismos, o de assimilação que oferece ao indivíduo entender, absorver e interiorizar o conhecimento, e o de acomodação que dá ênfase a transformação interior. É por meio desses processos que a criança desenvolve sua inteligência prática ou sensório-motora.

    Quanto a intervenção profissional, o educador deve planejar, pesquisar e utilizar-se de medidas claras e objetivas ao ensinar, sendo prestativo, criativo e influente, buscando sempre atividades envolventes do cotidiano para que a criança consiga relacionar o que sabe ao que esta por aprender. Utilizar -se de materiais lúdicos que a própria escola oferece, também é uma boa ideia, visto que muitos professores desconhecem a existência desses materiais ou não fazem questão de usá-los por não terem conhecimento da prática. Alguns desses materiais como o ábaco, o material dourado e os blocos lógicos, são de grande valia como intervenções feitas pelo educador.

    
     Na adição, como ela sempre está associada às ideias de juntar, reunir, acrescentar, ideias intuitivas, que adquirimos na vida e levamos para a escola, o professor precisa ensinar as crianças a constituírem o ponto de partida para o aprendizado da adição. Para o aprofundamento progressivo do estudo da adição e das demais operações, pode-se trabalhar a técnica do “vai um”, é possível, ainda, desenvolver outras técnicas para fazer adições, basta o professor perceber a melhor maneira de ensinar, por tudo isso podemos dizer que a adição é uma operação bastante natural.
   Na subtração o professor deve seguir também o fato de se trabalhar com os conhecimentos já adquiridos por ela, pode se brincar com os números , em geral, é mais difícil as crianças identificarem a presença da subtração nos problemas isso está no fato de que, geralmente, associamos a subtração apenas ao ato de retirar, mas há outras duas situações que também estão relacionadas com a subtração: os atos de comparar e de completar, Por esse  motivo o professor deve intervir com paciência principalmente quando a criança está no processo inicial da construção do conceito de números.
   Na divisão, pretendemos que as crianças compreendam o que ela significa na matemática, ou seja, dividir um número por outro. Para que se atinja essa compreensão é preciso que o professor realize um trabalho que tem como ponto de partida experiências com situações em que ela, espontaneamente, reparte, divide, distribui. O professor precisa estar  atento para as divisões que as crianças realizam nas atividades, jogos e brincadeiras, em cada oportunidade ele deve discutir com elas o critério que usaram para dividir, assim facilitará para que elas tenham uma melhor noção sobre a divisão.
      Na multiplicação, pode ser considerada uma maneira abreviada de indicar a adição de parcelas iguais, por isso é comum as crianças conhecerem a multiplicação a partir da adição de parcelas iguais, por tanto o docente necessitará de dedicação e muita pesquisa, só assim compreenderá a necessidade que a turma tem na multiplicação ou em qualquer outra  operação. 
        

Este texto teve a participação da aluna Angélica 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Teorias de Piaget: construção do conhecimento. Disponível em: 
<http://penta.ufrgs.br/~marcia/teopiag.htm> Acesso em 25 de Ago. 2015.

Matemáticacerta: A intervenção do professor na construção co conceito de números. Disponível em: <http://matematicacertaeaqui.blogspot.com.br/2012/11/a-intervencao-do-professor-na.html> Acesso em o3 Set. 2015.

Foto ilustrativa disponível no google imagens.

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